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quarta-feira, 15 de julho de 2009

Diário de Bordo

Até a caneta escorrega. Corre mais macia. Porque eu mesma sofro de uma maciez que tem nome, sobrenome e voz.

E que voz. Quero uma caixinha de música que cante você.

Quero no teu ouvido dizer as coisas que não posso publicar.

Quero a tua versão acústica na minha barraca, no meu quarto, nos meus quadris.
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PS: Talvez o meu colchão inflável tenha um furo. Ou talvez, seja o meu corpo que é pesado sem você. Ou... o vazio se propaga. Contagia.

PS do PS: Começou a chover. As meninas dormiram bêbadas. Também bebi, mas continua tudo igual. (...) É mais forte que o barulho do mar (e o mar tão perto). E você... nem sei. O celular não pega, os orelhões não funcionam, e a paixão sorri. Porque até sentir a tua falta é bom. Tem gosto de beijo que fica guardado. Segunda-feira eu te dou. (...) Além de você, faltaram as estrelas (o tempo tá muito feio e acho que não vai melhorar...).

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