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quinta-feira, 25 de junho de 2009

Agora

Cheguei em casa e senti sua falta. Não que eu quisesse ter outra vida, mas queria você no meu quarto, esperando as minhas dúvidas e os meus desejos. Sem perguntas, sem respostas, sem amanhã.

Você com o mesmo sorriso que me acordou no domingo. E o mesmo olhar que me sequestrou naquele retrovisor - antes da primeira vez.

Foi isso mesmo. Um sequestro. Uma invasão de território, de pele, de limites. Meus limites nem são mais meus. São seus. Vou tatuar seu nome na minha fronteira.

Vou te beijar como se o mundo fosse acabar. Dane-se. Nem me importa o que vivi e o que me aguarda.

Dane-se. Quero você pra descobrir até onde posso ir. Quero testar meu fôlego, meus planos, meus rascunhos.

Vou experimentar ser sua, sendo minha.

Vou ser.
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E o Vander Lee sentiu, criou e cantou:

NÃO TENHA PRESSA

Não tenha medo
Não venha cedo
Não mude o enredo
Pode ser ruim

Não tenha pressa
Não tem promessa
Não dê, não peça
Não me meça assim

Só coma os frutos
Só siga um trilho
Não colha flores
Em outro jardim
Não me escravize,
Não faça brisa,
Que o vento vem...
E te leva de mim

Não conte os passos
Não cante gloria
Não corte o impulso
Da nossa história
Não venda a alma
Não perca a calma
Respeite os traumas
Dessa trajetória
Só coma os frutos
Só siga um trilho
Não colha flores
De outro jardim
Não me escravize
Não faça brisa
Que o vento vem...
E te leva de mim
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PS: É agora, mas não tenha pressa que eu não tenho. Quero é te beijar até umedecer a engrenagem da minha armadura. E da sua.
E obrigada pela preferência. Também adoro preferir você.

2 comentários:

Unknown disse...

Dá-lhe Alê!!!!
Mais Poeta do que sempre!
Adorei isto: "Vou experimentar ser sua, sendo minha."
FANTÁSTICO!
Bjs,
á

Camila disse...

É..!!! Ta bonitoooo Alê..adoreiiiiiiiii...