Eu teria preparado o jantar. Alguma receita nova e ousada que merecesse o teu gosto e o meu. Teria escolhido um incenso que perfumasse até o meio-fio. Um vinho que fizesse sentido. Que intensificasse as horas embebedando cada segundo, cada centímetro cúbico de pele, cada ensaio de palavra.
Teríamos dançado. Ou tentado. Contaria do café que tomei à tarde naquela livraria onde teria reencontrado um velho amigo. Você se despiria de todo o cansaço, de todas as responsabilidades com o futuro. O futuro é um casaco pesado, cheio de bolsos, com cheiro de mofo. Te envelhece e me faz espirrar.
Teríamos expulsado o frio. Você certamente faria graça e eu poesia. Ou, você poesia e eu graça. E os dois, música.
Então, teríamos florescido. Germinada no teu peito eu cantaria qualquer coisa que te fizesse bem. Até o hino do Botafogo.
E adormeceríamos com aquele sorriso bobo. Aquele gosto bom de estar um no outro sem pressa e sem contraindicações.
Na manhã seguinte, seríamos primavera. Teríamos enlouquecido ainda mais. Estranhamente felizes.
E eu seria, ainda e mais
sua.
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PS dele: Quero muito você. Mas por enquanto, três outros caras têm se revezado p/ me suportar: Chico, Leminski e Almodóvar. E o Bibo também, pq às vezes sobra p/ ele... rsrsrsrsrsrs
Aproveita que o Papa tá aí... pergunta se temos salvação.
PS do casal nécessaire: Que lindooooooooooooooooooo! Rsrsrsrs. Façam-se bem. O resto é supérfluo...
PS da série “desnecessários”:
BIRUTA
(francês biroute)
s. f.
1. [Aeronáutica] Mecanismo que consiste numa espécie de manga de tecido colocada no alto de um mastro para indicar a direção do vento.
2. [Brasil, Informal] Que ou quem se deixa influenciar facilmente.
adj. 2 g. s. 2 g.
3. [Brasil, Informal] Que ou quem é um tanto doido. = AMALUCADO, ATOLEIMADO, MALUCO
(http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=biruta)
Nada aqui tem a pretensão de fazer sentido. Nem mesmo temporal. É um espaço dedicado ao haver. Ao exagero. Às emoções. Vivas ou mortas.
(...)
quinta-feira, 25 de julho de 2013
quinta-feira, 11 de julho de 2013
9 de Julho
Depois de alguns dias dormindo nos braços dele, meu quarto perdeu a graça.
E eu podia dizer que é só um Rato me fazendo falta. Fazendo cócegas nas lembranças, fazendo eco em todas as nossas divagações. Mas, não é só isso. É tanto. É uma cumplicidade sem-vergonha. Aquele cheiro e aquela graça dele. Aquela gentileza natural, aquele jeito de me pegar no colo com o olhar.
Aquela febre, aquele impulso de ser dele. E todos aqueles segredos espalhados na varanda. Vento forte, nossa história, nossos goles, nossos beijos. Entrelinhas nuas. A madrugada virou um espetáculo particular. De canto e percussão.
Eu, que era tão minha, nele quero demorar. Quero mais que ele venha com força, com fome, comigo.
Quatrocentos quilômetros depois, sou mais ele. Sou mais eu.
_____________________________________________________________________________________________
PS dele: Meu Rato... tão atento aos detalhes. Os meus e os do mundo.
Quase te trouxe na minha necessarie. Mas, entre os artigos absolutamente necessários, você precisa de muito espaço pra ser tanto e merece uma cidade só sua. Eu, fico aqui pensando que desejo e saudade talvez andem juntos. E que durante esses dias, ganhamos tanto um do outro que não cabe aqui.
O título do texto é pra lembrar que na madrugada cantamos 1º de julho como se ninguém estivesse dormindo e como se não houvesse amanhã... rsrsrsrsrsrs.
PS dos companheiros da trip: Agradecimento à Bruninha, que tem cumprido com louvor a sua missão na terra. À Carlinha e ao Júnior, que nos deram de presente a Gigi e garantiram várias risadas no findi. À Lígia que também foi cúmplice dessa aventura e tem sido de tantas outras. E ao Dani que me acompanhou no Jack e consertou nosso chuveiro com uma lixa de unha e um esparadrapo. Tô bem de amigos, né? Obrigada, muito obrigada!
E eu podia dizer que é só um Rato me fazendo falta. Fazendo cócegas nas lembranças, fazendo eco em todas as nossas divagações. Mas, não é só isso. É tanto. É uma cumplicidade sem-vergonha. Aquele cheiro e aquela graça dele. Aquela gentileza natural, aquele jeito de me pegar no colo com o olhar.
Aquela febre, aquele impulso de ser dele. E todos aqueles segredos espalhados na varanda. Vento forte, nossa história, nossos goles, nossos beijos. Entrelinhas nuas. A madrugada virou um espetáculo particular. De canto e percussão.
Eu, que era tão minha, nele quero demorar. Quero mais que ele venha com força, com fome, comigo.
Quatrocentos quilômetros depois, sou mais ele. Sou mais eu.
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PS dele: Meu Rato... tão atento aos detalhes. Os meus e os do mundo.
Quase te trouxe na minha necessarie. Mas, entre os artigos absolutamente necessários, você precisa de muito espaço pra ser tanto e merece uma cidade só sua. Eu, fico aqui pensando que desejo e saudade talvez andem juntos. E que durante esses dias, ganhamos tanto um do outro que não cabe aqui.
O título do texto é pra lembrar que na madrugada cantamos 1º de julho como se ninguém estivesse dormindo e como se não houvesse amanhã... rsrsrsrsrsrs.
PS dos companheiros da trip: Agradecimento à Bruninha, que tem cumprido com louvor a sua missão na terra. À Carlinha e ao Júnior, que nos deram de presente a Gigi e garantiram várias risadas no findi. À Lígia que também foi cúmplice dessa aventura e tem sido de tantas outras. E ao Dani que me acompanhou no Jack e consertou nosso chuveiro com uma lixa de unha e um esparadrapo. Tô bem de amigos, né? Obrigada, muito obrigada!
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