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quinta-feira, 11 de julho de 2013

9 de Julho

Depois de alguns dias dormindo nos braços dele, meu quarto perdeu a graça.

E eu podia dizer que é só um Rato me fazendo falta. Fazendo cócegas nas lembranças, fazendo eco em todas as nossas divagações. Mas, não é só isso. É tanto. É uma cumplicidade sem-vergonha. Aquele cheiro e aquela graça dele. Aquela gentileza natural, aquele jeito de me pegar no colo com o olhar.

Aquela febre, aquele impulso de ser dele. E todos aqueles segredos espalhados na varanda. Vento forte, nossa história, nossos goles, nossos beijos. Entrelinhas nuas. A madrugada virou um espetáculo particular. De canto e percussão.

Eu, que era tão minha, nele quero demorar. Quero mais que ele venha com força, com fome, comigo.

Quatrocentos quilômetros depois, sou mais ele. Sou mais eu.

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PS dele: Meu Rato... tão atento aos detalhes. Os meus e os do mundo.
Quase te trouxe na minha necessarie. Mas, entre os artigos absolutamente necessários, você precisa de muito espaço pra ser tanto e merece uma cidade só sua. Eu, fico aqui pensando que desejo e saudade talvez andem juntos. E que durante esses dias, ganhamos tanto um do outro que não cabe aqui.

O título do texto é pra lembrar que na madrugada cantamos 1º de julho como se ninguém estivesse dormindo e como se não houvesse amanhã... rsrsrsrsrsrs.

PS dos companheiros da trip: Agradecimento à Bruninha, que tem cumprido com louvor a sua missão na terra. À Carlinha e ao Júnior, que nos deram de presente a Gigi e garantiram várias risadas no findi. À Lígia que também foi cúmplice dessa aventura e tem sido de tantas outras. E ao Dani que me acompanhou no Jack e consertou nosso chuveiro com uma lixa de unha e um esparadrapo. Tô bem de amigos, né? Obrigada, muito obrigada!

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