Selvagem demais pra ser humano. Indecentemente carnívoro. Felino, até no tom da voz. No topo da cadeia alimentar, olhou-me com fome. Com força. Como se anunciasse que tentar correr seria pior. Que ele não cansa. Que ele é mais forte. Que ele, simples e instintivamente, quer.
Se serei mesmo devorada, se terei o desenho das suas garras no meu corpo, se serei de fato o banquete – presa de chocolate, café com leite, cupuaçu...
Ah, antes preciso saber se sua boca é mais forte que a minha. Se seus dentes são mais mordazes que os meus. Se meu veneno não o fere, se uiva tão bem quanto beija. Se deseja, do inicio ao fim, assim... como quem respira, como quem mastiga. Dono de si mesmo, sem guardar a fome pro jantar.
Que eu... eu me lambuzo. Sou bagunceira. Sou cafuza com listras felídeas.
Sou nua, enxergo melhor no escuro. Gozo à luz da lua. Sou de anoitecer...
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PS: Lá vem confusão... Se é ela que move o mundo (e a poesia)! Ah, Felino. Quero tanto quanto você... Todos os outros beijos. Todo o perigo. Toda a transpiração fora de hora. Vamos quebrar telhados e padrões, acordar os vizinhos, e cair de pé...
Natureza danada. Culpa dela. E dos sorrisos... sete vidas pra devorá-lo.
PS2: Ratos: corram!!! rsrsrsrsrs
5 comentários:
Meu Deus!
Acho que tem confusão no ar...rsrsrsrs!
Mais que bom Gênia! Alias que ótimo! Sempre bom, "novas" emoções..daquelas que tiram o fôlego!
Boa sorteeeeee....e aproveite bastante!!!!
Beijo!
Alê,
Esse é o melhor texto que você escreveu.
Adorei!
Carla
Adorei o texto também, lindas imagens
beijo
Fiquei com vontade de dar. ASS: Vc sabe quem...
Puxa!!!
Seja qual for a emoção que o texto provoque, fico feliz... rsrsrsrs
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