Ela não sabia se era coisa de sentir. Ou de comer. Talvez, fosse de sonhar. Que era sempre ele escondido entre as páginas que folheava – perigosamente distraída. E fingia não vê-lo. E ele, fingia nunca ter estado ali.
Mas, o que havia de fazer se estava? Todo. A cada estrofe mais longe. Que era pra poder voltar. Então vinha mais perto, mais certo, mais seu. Era brincadeira de criança. Poesia de ciranda e em todas as flores: bem-me-quer.
Os dias eram impossíveis e a noite, criança também, era de brincar. E quando naquela casa sem teto, os olhos em todos os céus, a boca em todas as palavras... Eram eles!
E o sonho, era de quem?
2 comentários:
Boa pergunta...
De quem era o sonho???
Eles não sabem.
Essa é a pergunta que não quer calar. De quem era o sonho?
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