Era uma alegria distraída
Falsa, murcha
De quem se entorpece – num gole cheio
de pequenas dúvidas
O amor: enfermidade
Dores, pílulas e fantasias
de Aniversário, Parabéns!!!
Quando tudo o que teria sido, jaz
N'outro dia a vida, pincelando surpresas
abstrata a tristeza, o susto – a confissão
Uma avalanche de vestígios
Lavando pés, mãos e almas
O coração com pressa
pulando na boca seca
desejando o abismo do mundo
Que não havia mesmo
absolvição
Um céu de pretéritos
- pontiagudos e imperfeitos
Um perigo, um pecado
Uma dó
E foi-se, num segundo
A minha ingênua e cara paz.
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Daí vem a Gal, o Chico e o Djavan, cantando um milhão de vezes:
NUVEM NEGRA
Composição: Djavan
Não adianta
Me ver sorrir
Espelho meu
Meu riso é seu
Eu estou ilhada
Hoje não ligo a TV
Nem mesmo pra ver o Jô
Não vou sair
Se ligarem não estou
À manhã que vem
Nem bom-dia eu vou dar
Se chegar alguém
A me pedir um favor
Eu não sei
Tá difícil ser eu
Sem reclamar de tudo
Passa a nuvem negra
Larga o dia
E vê se leva o mal
Que me arrasou
Pra que não faça sofrer
Mais ninguém
Esse amor
Que é raro
E é preciso
Pra nos levantar
Me derrubou
Não sabe parar
De crescer
E doer...
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PS: Gabi, minha borboleta querida, testemunha do inferno que fez-se em mim... Ajuda a cantar (que do canto vem o bálsamo): “Passa a nuvem negra, larga o dia e vê se leva o mal que me arrasou (...) Esse amor que é raro e é preciso pra nos levantar, me derrubou”.
Ah, Nuvem, passa. De vez...
4 comentários:
Triste é não chorar
Sim, eu também chorei
E não, não há nenhum remédio
Pra curar essa dor
Que ainda não passou
Mas vai passar!
A dor que nos machucou
E não, não há nenhum relógio
pra fazer voltar... O tempo voa!
Triste é não chorar
Sim, eu também chorei
E não, não há nenhum remédio
Pra curar essa dor
Que ainda não passou
Mas vai passar!
A dor que nos machucou
E não, não há nenhum relógio
pra fazer voltar... O tempo voa!
Eu não suporto ver você sofrer
Não gosto de fazer ninguém querer riscar o seu
passado
E o que passou, passou
E o que marcou, ficou
Se diferente eu fosse será que eu teria sido amado
Por você, por você.
Não gosto de tempestades, tenho medo do escuro, e quando olho pro céu e vejo uma nuvem negra, prefiro abrir um bom livro e viajar na história como se fosse o personagem principal.
Afinal, no fim de toda tempestade, quem aparece senhoras e senhores? Ele mesmo. O arco-íris, o rei da alegria e da paz.
Confia em ti, confia em seu coração, e na sua força de vontade, e tenha consigo o tempo que é o melhor amigo, e nenhuma dor, é eterna que não possa ser curada, e se tiver que ser com vodka, caipirinha, seleta, tequila, wisky, estaremos lá.
Beijo!
Por onde andas Dona Cafuza?
Lembre-se: Para evoluirmos precisamos superar as barreiras.
E mesmo em meio a um palpitar mais doloroso, as lágrimas frias em a escorrer em nosso rosto e ao engolirmos nós em seco... E ai, olharemos mais uma vez para dentro de nós.
E lá encontraremos as asas que um dia pensamos não tê-las. E a partir daí aprenderemos a voar novamente.
Eu sempre estarei aqui para lhe dizer – Voa bela Borboleta, vá ver o horizonte, o sol nascer, o arco-íris atrás da ponte... as flores a encantar...
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