Durante alguns dias, ela esperou que ele voltasse. Desculpando-se pelo descuido e devolvendo-lhe todos os beijos, todos os sins.
Tinha ainda aquela certeza de que faltavam-lhes algumas páginas. Sozinha tudo o que ameaçasse rascunhar seria triste. Seria mudo. Um luto de emoções e pontos de interrogação ecoando no escuro.
Sem os pingos, os Is cambaleavam bêbados ao som de Piaf, deprimindo até as mais convictas exclamações.
Sentir falta dele era a mais medonha de todas as culpas que experimentara. Os dias em preto e branco. A vida indo e vindo, sem açúcar. Sem explicações.
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PS: Estava quietinha, debruçada sobre meus silêncios. Daí, tarde da noite recebi uma mensagem. Tarde da vida. Mas esse texto é em homenagem a outra mensagem. A que não recebi ainda e talvez nunca mais. Mas, se é nunca, como é que pode ser “mais”?
PS2: Dona Bruna, essa é mais uma das Cafuzices que é tão minha quanto sua. Meu presente pra vc, que é tão presente. Privilégio meu tê-la por perto, tão dentro, tão sensível aos arranhões da minha pele e do meu coração. Um brinde à cura, sua missão... meu privilégio.
PS3: Outubro totalmente sem açúcar, mas tô abusando do mel. Novembro de dias doces (e foram só dois)... rsrsrsrs
5 comentários:
O privilégio é todo meu, poder ter alguém que transforma em poesia, tudo aquilo que as vezes dói, mais e o que seriamos sem essa dor, que nos torna cada vez mais fortes!
E que venha Novembro com mtus dias doces, tranquilizando assim as nossas Cafuzices e os nossos corações...
Novembros doces. Responde os emails felina...
Sozinha tudo o que ameaçasse rascunhar seria triste. Seria mudo. Essa parte me tocou tanto lindo como sempre minha amiga linda ...
Bjks Karina
Que o próximo ano seja dois mil e doCE.
Beijos
Kd os textos de Dois mil e doce? rs
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