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sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Una

Não se preocupe. Também tenho cacoetes na alma. Calos na personalidade, como se fosse personagem de um filme do Almodovar.

Mas são os calos que tornam a pele ainda mais resistente, embora eles apenas coroem e denunciem os nossos aspectos mais sensíveis.

É a nossa vida, moço. A história, a bagagem, a música, as cicatrizes. O beijo. Aquele beijo, roubado na cozinha, há um mês.

A verdade é que você me inspira. Me inspira a ser fiel a mim mesma e aos meus desejos. Quero te contar meus segredos. Quero que ouça as canções do meu lado B. Quero que me dedilhe. Experimente a harmonia enquanto educo meus sentidos pra te perceber (e receber).

Desejar você é um privilégio. Ter você é uma surpresa que deslumbra. E me perdoe, pois nem sempre tenho calma. A urgência foi a herança que a vida me deixou.

Um brinde à nossa primeira manhã.

Ainda que no paraíso, na Barra ou na ingênua (e diária) guerrilha pra salvar o mundo... Me dê a mão, vamos sair pra ver o Sol...
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Estrada do Sol
Composição: Dolores Duran / Tom Jobim

É de manhã, vem o Sol
Mas os pingos da chuva que ontem caiu
Ainda estão a brilhar
Ainda estão a dançar
Ao vento alegre que me traz esta canção

Quero que você me dê a mão
Vamos sair por aí, sem pensar
No que foi que sonhei
Que chorei, que sofri
Pois a nossa manhã
Já me fez esquecer
Me dê a mão vamos sair
Pra ver o sol

Um comentário:

TOTYNIX disse...

Cafuzaaaaaaaa

Tão bom ler-te.
Obrigada querida. Obrigada por me fazer ter coragem de parar uns minutos da correria que é minha vida, para escrever meu coração (e ler o seu).


Saudades!!!!