Ah, menino. Tenho que agradecer por me envolver em teus braços e me salvar da multidão. Mas, quem virá salvar-me de mim mesma?
Não bastam tuas mãos convalescentes, abrindo os caminhos a me conduzir. Minha leveza é passageira. A pressão sanguínea oscila tanto, que desfaleço.
Noutro segundo saio em disparada, desfolhando-me por aí. Sente meu peso. Sofre o meu sorriso. É uma liberdade asfixiante.
Ouve. Pode ser sim, pode ser não. Como em todas as nossas viradas. Nos encontros lunares das noites, tão nossas. Em tão pouco. Até as estrelas fingiam esperar, guardando segredos num ballet de brilhos póstumos.
Há previsão de Sol para os próximos dias? E quantas Evas fizeram-se de tuas costelas? Quantas acordaram no teu colo, num sopro de vida doce, após tanta morte explodindo num desmaio?
Se tiveres medo, saiba que já tive.
Hoje, quero oxigênio e silêncio.
Amanhã, cantarei pra ti.
3 comentários:
PQP!!!!!!Muito loco esse texto....
Alêêêêêêêê
Shooooooow esse texto!!!!!!!!
bjo
Obrigada Alê.
Feliz demais em ler-te, principalmente quando me elogias..r.s
Brincadeira honey...RECÍPROCO...Bjos
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