Me perdoe por ser assim. E por ter sido, tão pouco em teu jardim. Por ter escolhido errado. Por ter amado, assim torto, assim grande. Assim, bobo.
Sem cuidado. Sem remissão.
E ainda quero tanto. Seu peito, suas dores, seus sorrisos. Perto.
Mas você foi salvo. Enquanto eu... avançava os pés na brasa. Faceira. Hospitaleira. Órfã da tua presença e da tua sombra. Vou te buscar. Não tardo. Só o tempo que me arde. Que me julga inutilmente e protege o teu afago.
Abra os braços, que chego mansa. De olhos úmidos e coração maduro. Pronta pra tua mordida.
Sua.
PS: Há tanto pra dizer... Obrigada por seu amor, que não tem pretensões, nem tempo, nem regras, nem porquês. É amor e ponto. Também te amo. A saudade mais feliz que já senti...
Marisa Monte: A SUA
Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Agora e sempre mais
Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que eu te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz
Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
Eu só quero que você caiba
No meu colo, porque
eu te adoro cada vez mais
Eu só quero que você siga
Para onde quiser
Que eu não vou ficar muito atrás
Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
E que eu te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
Nada aqui tem a pretensão de fazer sentido. Nem mesmo temporal. É um espaço dedicado ao haver. Ao exagero. Às emoções. Vivas ou mortas.
(...)
quarta-feira, 25 de junho de 2008
domingo, 1 de junho de 2008
Num canto
Canto
Porque não sei rezar
Meus santos são de barro
Pele, osso e vinil
Minha fé revelou-se
anarquista
Meus desejos notívagos
Vêm e vão
Então canto,
Como se nua vestisse asas
E a maciez do tom, um mel
Lambuzando jabuticabas
Dos tons mais graves
Sorriem flores
Quem sabe, do teu jardim?
Então soluço
E canto, canto
Canto.
Porque não sei rezar
Meus santos são de barro
Pele, osso e vinil
Minha fé revelou-se
anarquista
Meus desejos notívagos
Vêm e vão
Então canto,
Como se nua vestisse asas
E a maciez do tom, um mel
Lambuzando jabuticabas
Dos tons mais graves
Sorriem flores
Quem sabe, do teu jardim?
Então soluço
E canto, canto
Canto.
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